Pelos Caminhos de Salvador

Praça da Sé

Se Salvador foi o maior centro urbano ao Sul do equador no século XVI – época em que foi coroada a capital do Brasil (1549-1763) -, compreende-se que os 25 mil habitantes devem ter circulado por paisagens bem diferentes que as da agora, tempo em que vivemos o ápice da massificação imobiliária e prevemos o verdadeiro colapso do trânsito.

Paisagens cordiais, ruas de paralelepípedos, construções coloniais – uns, com eira e beira, outros, sem eles, como de costume -, as tendências do barroco e do rococó na arquitetura religiosa, tudo isto recorte do cotidiano da história da cidade retratados na exposição permanente Pelos Caminhos de Salvador, no Museu Tempostal, Pelourinho.  Lá, o público tem acesso às 45 mil fotografias e postais fazem parte dos 40 anos de coleção do sergipano Antonio Marcelino de Nascimento (1929-2006).  Os bairros do Campo Grande, Barra e o Centro Histórico, obviamente, são agraciados  com um bom número de recordação. Tudo por imagem! Vale a pena!

Rua Carlos Gomes com vista para Baía de Todos os Santos e Praça Castro Alves

O acervo foi adquirido pelo Governo do Estado da Bahia em 1995 e, dois anos após, foi fundado o Museu Tempostal, que, aliás, fora batizado pelo próprio colecionador com esse nome. O espaço, administrado pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/IPAC), autarquia vinculada a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, apresenta, atualmente, três mostras de longa duração: “Bahia – Litoral e Sertão”, “Arquitetura religiosa na Bahia” e “Pelos caminhos de Salvador”.

Visitação (gratuita): terça a sexta, de 10 às 18h. Finais de semana e feriados, das 13 às 17h.
End.: Rua Gregório de Matos, 33, Pelourinho, Salvador
Tel.: (71) 3117- 6382

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